O António Fidalgo nas suas crónicas diárias publicou hoje este texto a que eu não resisti de compartilhá-lo com a comunidade.
Disse ele:
"Hoje alguém na página da C.CAÇ.3357 entendeu por bem abordar o tema do PRÉ e descreveu na totalidade de qual a sua origem e como os militares o recebiam. Recordo que quase se tornava vexatório toda aquela forma de proceder.
Assim deixo por baixo a foto do 1º pré que o Estado Português me pagou no S.M.O. na minha recruta nas Caldas da Rainha. Onde tirei a recruta no curso de Sargentos Milicianos. Hoje em dia ouvem-se vozes de novo a gritar pelo Serviço Militar Obrigatório.
Eu sou contra o dito serviço igual ao do passado, porque as famílias eram obrigadas a sustentar as despesas, que o militar tinha, para servir o Exército Português, é exigido ao militar a higiene pessoal nos primeiros meses diariamente barba, cabelo cortado e botas engraxadas, isto tudo há conta do próprio.
O rancho geral era mau, quase em todas as unidades, por isso sentíamos necessidade de comer algumas refeições fora das instalações militares. Logo mais uma vez os nossos Familiares a contribuir. Como tal S.M.O. sim, mas assumam as despesas dos militares.
Eu por sinal fui apoiado pelos meus Pais, para o efeito, Atenção havia muito jovem órfão de Pai e Mãe. O meu filho fez parte do último turno do S.M.O. mais uma vez fui chamado a sustentar, a brilhante ideia de tal serviço..
Ainda hoje, pergunto porque razão o Estado Português tem uma adoração especial por esta família, FIDALGO pois desde a 1ª Guerra Mundial Avô, o meu Pai, Eu até ao meu Filho todos fomos fazer o S.M.O. certamente no passado tínhamos uma grande dívida para com a PÁTRIA Portuguesa, espero já a termos saldado.
Aqui está o ridículo PRÉ eu não era praça rasa."
Sem comentários:
Enviar um comentário
O BCaç 3843 agradece o seu comentário.