Depois de algumas peripécias, que certamente alguém irá contar mais adiante, eis que somos chegados a Moçambique.
Desembarcámos em Lourenço Marques em 13 de Maio de 1971, altura em que passámos à zona de 50% de aumento no tempo de serviço.
Estivemos em Lourenço Marques, onde efectuámos uma breve paragem. Depois voltámos a embarcar com destino à Beira de onde partimos de comboio para Tete, altura em começámos a contar 100% de aumento no tempo de serviço.
Esta é a estação da Beira. Com uma arquitectura muito moderna para a época.
Desembarcámos em Lourenço Marques em 13 de Maio de 1971, altura em que passámos à zona de 50% de aumento no tempo de serviço.
Estivemos em Lourenço Marques, onde efectuámos uma breve paragem. Depois voltámos a embarcar com destino à Beira de onde partimos de comboio para Tete, altura em começámos a contar 100% de aumento no tempo de serviço.
Esta é a estação da Beira. Com uma arquitectura muito moderna para a época.
Na foto estou eu e o Ferreira, na estação da Beira.
Aqui estávamos nós (eu, o Horta e Simões)
Eis-nos chegados a Tete, na altura a ponte estava em construção, pelo que atravessámos utilizando o batelão existente. Só alguns meses depois é que a ponte estaria em condições de ser atravessada. Fui promovido a Furriel Miliciano desde 6-10-71.
Era frequente nesta altura haverem confrontos entre os fuzileiros, paraquedistas ou comandos. Lembro que aquando da nossa passagem por Tete correu o boato que teríamos dado uma coça num elemento dos comandos ou coisa parecida. Estão mesmo a ver! Tivemos de avisar todo o nosso pessoal para retirarem o crachá amarelo da farda, pois esse era o elemento identificativo e gerador da confusão. Felizmente partimos rápido e sem qualquer contratempo. Como sempre gostava de andar impecável e mais moeda menos moeda as botas andavam sempre brilhantes (coisas que me ficaram de Tavira, vá-se lá saber porquê). Podemos ver o Karim a ler as noticias e alguns soldados que não recordo o nome.
Na ZOT tivemos de fazer o habitual desfile de apresentação e depois partimos com destino a Chipera.
Vista geral do SONGO. Em Estima tinhamos uma companhia de caçadores 3355 que fazia a segurança próxima de CAHORA BASSA.
Por vezes a coluna tinha de abrandar porque naquela altura não haviam detectores e a picagem era feita à mão!
Batelão que fazia as travessias do rio Zambeze. Alguém se lembra do "almirante" Coutinho?
Passagem obrigatória por Cahora Bassa, com visita demorada ao empreendimento. Esta imagem mostra a barragem ainda na sua fase inicial.
O cansaço já se fazia notar. Quem se recorda destas caras?
Palma comentou...
As caras são: 1º Cabo Massapina (condutor auto) - Miguel Delgado (bate-chapas) - Amarelinho Parelho (carpinteiro), infelizmente já falecido - soldado Vilas Boas (condutor auto) - 1º Cabo Cunha (atirador).
Chiboea! Alguém se lembra?
Em Chiboea apresentámos cumprimentos ao então Major dos Comandos Jaime Neves. Neste grupo de valentes soldados podemos ver em cima o Antunes (cozinheiro), o Cap. Rodrigues, o Miranda, eu e outros que já não recordo o nome.
Com Chipera agora cada vez mais perto o cansaço vira ansiedade e ao mesmo tempo alguma curiosidade em querer saber o que nos esperava. As imagens mostram o aspecto da nossa coluna.
Aquartelamento de CHIPERA