terça-feira, 21 de maio de 2019

NELSON DA COSTA SANTOS, 1.º Sargento de Infantaria


Nelson da Costa Santos
1.º Sargento de Infantaria
Cruz de Guerra de 4.ª classe

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro

HONRA E GLÓRIA
Fontes:
5.º Volume, Tomo VII, pág. 161, da RHMCA / CECA / EME
7.º Volume, Tomo III, págs 233 a 235, da RHMCA / CECA / EME

Jornal do Exército, ed. 158, pág. 23, de Fevereiro de 1973
Distintivos extraídos do blogue do BCac3843

Nelson da Costa Santos - 1.º Sargento de Infantaria

Companhia de Caçadores 3356

Batalhão de Caçadores 3843 - «MAIS E MELHOR»

Moçambique: 16Mai1971 a Mai1973

Cruz de Guerra, de 4.ª classe

Prémio 'Governador'

Nelson da Costa Santos, 1.º Sargento de Infantaria, natural da freguesia de Paradela de Monforte, concelho de Chaves, distrito de Vila Real.

Mobilizado pelo Regimento de Infantaria  15 (RI15 - Tomar) para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique, Cantina do Oliveira e Milange, integrado na Companhia de Caçadores 3356 do Batalhão de Caçadores 3843 (nota) «MAIS E MELHOR», no período de 16 de Maio de 1971 a  Maio de 1973.

Cruz de Guerra, de 4.ª classe

1.º Sargento de Infantaria
NELSON DA COSTA SANTOS

CCac3356 / BCac3843 - RI 15
MOÇAMBIQUE

4.ª CLASSE

Transcrição do Despacho publicado na OE n.º 22 — 3.ª série, de 1972.

Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do art.º 12.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 566/71, de 20 de Dezembro de 1971, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 22 de Abril de 1972, o 1.° Sargento de Infantaria, Nelson da Costa Santos, da Companhia de Caçadores 3356 do Batalhão de Caçadores 3843 - Regimento de Infantaria n.º 15.

Transcrição do louvor que originou a condecoração.
(Publicado na OS n.º 24, de 25 de Março de 1972, do QG/RMM):

Que, por seu despacho de 16 de Março de 1972, louvou o 1.º Sargento de Infantaria, Nelson da Costa Santos, da Companhia de Caçadores 3356 do Batalhão de Caçadores 3843 — Regimento de Infantaria n.º 15, porque, tendo-se oferecido para tomar parte na operação "Rapa 1", como comandante duma Secção, quando a sua força foi surpreendida por um numeroso e bem armado grupo inimigo, já na fase final da operação e no momento do assalto à base, ao verificar a hesitação dos seus homens, por efeito da surpresa, num impulso de coragem lançou-se para a frente, arrastando com o seu exemplo todo o pessoal que alcançou o objectivo com êxito e obrigou o inimigo a fugir desordenadamente, abandonando diversos documentos e material na base, que foi destruída.

O 1.º Sargento Santos, que sempre demonstrou ser um graduado possuidor de boas qualidades de carácter, trabalhador, disciplinado e com espírito de sacrifício, revelou coragem, decisão, sangue-frio e serena energia debaixo de fogo, prestigiando a sua Arma e honrando as tradições do Exército.
     
Jornal do Exército, ed. 158, pág. 23, de Fevereiro de 1973

1.º Sargento de Infantaria Nelson da Costa Santos

Encontra-se na Metrópole em gozo de férias por ter sido distinguido com o Prémio Governador-Geral de Moçambique o 1.º Sargento de Infantaria Nelson da Costa Santos, natural da freguesia de Paradela de Monforte. concelho de Chaves e distrito de Vila Real.

«Porque, tendo-se oferecido para tomar parte na operação «Rapa 1» como comandante de uma secção, quando a sua Força foi surpreendida por um numeroso e bem armado grupo inimigo, já na fase final da operação e no momento do assalto à Base, ao verificar a hesitação dos seus homens, por efeito de surpresa, num impulso de coragem, lançou-se para a frente, arrastando com o seu exemplo todo o pessoal que alcançou o objectivo com êxito e obrigou o inimigo a fugir desordenadamente, abandonando diversos documentos e material na Base que foi destruída.

O 1.º Sargento Santos que sempre demonstrou ser um graduado possuidor de boas qualidades de carácter, trabalhador disciplinado e com espírito de sacrifício, revelou coragem, decisão, sangue-frio e serena energia debaixo de fogo, prestigiando a sua Arma e honrando as tradições do Exército.»

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