Decorria a formação do nosso batalhão.
Cheguei uns dias atrasado ao inicio da formação do batalhão, pois após ter tirado o curso de Op. Especiais (Rangers) fui requisitado pelo CIOE (Centro de Instrução de Op. Especiais) para dar instrução ao curso seguinte e acabei por me apresentar em Tomar já a formação (especialidade de atiradores do batalhão) decorria há uns dias.
A determinada altura foi-me solicitado pelo comandante de pelotão aspirante Abel Gama (sentado ao centro na foto anexa), que procedesse à instrução do lançamento de granadas de mão em virtude de ele não o poder fazer por qualquer motivo.
Antes de começar, desloquei-me à arrecadação de material de guerra da companhia e requisitei uma granada de mão de instrução e encaminhei o pelotão para o espaço entre casernas, onde normalmente se procedia à instrução.
A determinada altura e no decorrer das explicações e procedimentos, tomando todas as precauções procedi ao rebentamento da referida granada, pois como todos se lembram a perigosidade não era muita na medida que apenas explodia o detonador (porém, esqueci-me que já não estava em Lamego e que era proibido fazer fogo ou detonações dentro dos aquartelamentos).
De imediato apercebi-me de movimentações estranhas e às tantas aproxima-se o Comandante da Unidade de quem já não me recordo o nome mas que senão me engano era um Coronel, que após eu ter posto o pelotão em sentido me questionou sobre o acontecido e ordenou-me que após a instrução fosse ao seu gabinete.
Fiquei quase em pânico, já não me recorda se acabei ou não a instrução nesse dia, só sei que me apressei a ir falar com o nosso então Major Emídio Vicente ( que na altura era o oficial designado como o director de instrução do batalhão) a quem expus a situação dizendo que tinha vindo de Lamego... , de imediato se disponibilizou a ir comigo e lá fomos ao gabinete.
O Major Vicente disse-me para eu esperar fora enquanto ele ia falar com o Comandante.
A coisa esteve feia, pois eu cá fora ouvia as vozes um pouco alteradas, mas a determinada altura o Major Vicente sai e com um afável toque nas costas encaminha-me para o gabinete do Comandante dizendo-me (não te preocupes). Entrei, expliquei, ouvi ameaças de porrada e de prisão e a determinada altura um retire-se. Felizmente não passou de ameaças.
Obrigado outra vez Sr. Coronel Emídio Vicente, será que se lembra deste episódio?
Cheguei uns dias atrasado ao inicio da formação do batalhão, pois após ter tirado o curso de Op. Especiais (Rangers) fui requisitado pelo CIOE (Centro de Instrução de Op. Especiais) para dar instrução ao curso seguinte e acabei por me apresentar em Tomar já a formação (especialidade de atiradores do batalhão) decorria há uns dias.
A determinada altura foi-me solicitado pelo comandante de pelotão aspirante Abel Gama (sentado ao centro na foto anexa), que procedesse à instrução do lançamento de granadas de mão em virtude de ele não o poder fazer por qualquer motivo.
Antes de começar, desloquei-me à arrecadação de material de guerra da companhia e requisitei uma granada de mão de instrução e encaminhei o pelotão para o espaço entre casernas, onde normalmente se procedia à instrução.
A determinada altura e no decorrer das explicações e procedimentos, tomando todas as precauções procedi ao rebentamento da referida granada, pois como todos se lembram a perigosidade não era muita na medida que apenas explodia o detonador (porém, esqueci-me que já não estava em Lamego e que era proibido fazer fogo ou detonações dentro dos aquartelamentos).
De imediato apercebi-me de movimentações estranhas e às tantas aproxima-se o Comandante da Unidade de quem já não me recordo o nome mas que senão me engano era um Coronel, que após eu ter posto o pelotão em sentido me questionou sobre o acontecido e ordenou-me que após a instrução fosse ao seu gabinete.
Fiquei quase em pânico, já não me recorda se acabei ou não a instrução nesse dia, só sei que me apressei a ir falar com o nosso então Major Emídio Vicente ( que na altura era o oficial designado como o director de instrução do batalhão) a quem expus a situação dizendo que tinha vindo de Lamego... , de imediato se disponibilizou a ir comigo e lá fomos ao gabinete.
O Major Vicente disse-me para eu esperar fora enquanto ele ia falar com o Comandante.
A coisa esteve feia, pois eu cá fora ouvia as vozes um pouco alteradas, mas a determinada altura o Major Vicente sai e com um afável toque nas costas encaminha-me para o gabinete do Comandante dizendo-me (não te preocupes). Entrei, expliquei, ouvi ameaças de porrada e de prisão e a determinada altura um retire-se. Felizmente não passou de ameaças.
Obrigado outra vez Sr. Coronel Emídio Vicente, será que se lembra deste episódio?